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Como é fecundado o óvulo humano?
Como é fecundado o óvulo humano?

Escrito pelo Pedro Fifa-Angola

 

 

A fecundação é o fenómeno biológico pelo qual o óvulo e o espermatozóide se juntam dando origem a um novo ser humano. O óvulo, uma vez libertado, avança pela trompa de Falópio. Cerca de 12 a 24 horas depois da ovulação, encontra-se em lugar adequado para ser fecundado. Neste momento, podem chegar até junto dele entre 300 a 500 esperrnatozóides, a célula germinal masculina produzida no testículo - no entanto apenas um entra no óvulo. Logo que entra um espermatozóide, a permeabilidade do óvulo modifica-se tornando-se impermeável para os restantes espermatózoides. O espermatozóide que penetrou permuta o seu material genético com o óvulo, completando-se assim os 46 cromossomas.

Aproximadamente às 30 horas depois da fecundação, produz-se a primeira divisão deste novo ser que posteriormente se converte nuns embrião de três células, denominado mórula, e que continua a dividir-se até ter, aos três dias, aproximadamente. 12 a 16 células, atingindo aos quatro dias a fase de mórula avançada. Aos cinco dias da fecundação começa a entrar líquido no óvulo formando-se uma cavidade, o blastocelo, que dará lugar ao blastocito, que avança pela trompa até ao útero, onde chega pelo sexto ou sétimo dia, para se implantar na mucosa uterina.

 

Perguntas e respostas pelo autor Pedro Fifa: O que é e onde ocorre a fecundação?

A fecundação ocorre pelo encontro entre espermatozóide e óvulo, formando o zigoto, ovo ou embrião (são sinônimos). A fecundação ocorre dentro da trompa. Cerca de 3 a 4 dias após a formação do embrião, este chega ao útero, onde irá se implantar. O seja, a fecundação não ocorre dentro do útero como muitas pessoas pensam.

                                               O parto

 

Primeiro trimestre - Segundo trimestre - Terceiro trimestre - Introdução

Durante 9 meses, a criança não-nascida tem vindo a desenvolver-se dentro do útero. Agora, o feto está preparado para sair. Os nascimentos dos seres humanos ocorrem, normalmente, ao 270º dia depois da concepção, perto do fim dos 9 meses completos. Um pouco antes do nascimento (normalmente, em   poucas semanas para os primeiros partos mas, às vezes, só algumas horas para gravidezes tardias), o feto geralmente roda para a posição com cabeça para baixo. Este movimento é referido como sendo um alívio porque liberta a pressão no abdómen da mãe.

Para as mulheres que dão à luz pela primeira vez, o trabalho de parto normalmente demora entre 12 a 24 horas,numa média de 14 horas. No entanto, para as mulheres que já deram à luz antes, o trabalho de parto geralmente é de uma média de apenas 6 horas.

Primeira fase

Pergunta: Quais são os primeiros sinais do trabalho de parto?

O trabalho de parto é dividido, geralmente, em três fases que, normalmente, se sobrepõem umas às outras. Durante a primeira fase, que dura, em média, cerca de 13 horas para uma mulher que vá ter o seu primeiro filho, começam as contracções uterinas. Foi descoberto que os níveis de uma certa enzima fazem aumentá-los, de modo impressionante, assim que o trabalho de parto começa. Esta enzima “mastiga” o colagénio que suporta a membrana fetal, o que por sua vez, provoca a ruptura do saco amniótico (comummente referido como a altura em que “as águas” da mulher “rebentam”). As contracções que se seguem associadas com a ruptura são, normalmente, espaçadas de 10 a 20 minutos entre elas. Inicialmente as contracções são suaves mas, têm tendência a tornar-se mais fortes e, às vezes, incómodas.

Pergunta: Quando é que a mãe deve ir para o hospital?

Algumas mães preferem não usar as instalações hospitalares e, em vez disso, dar à luz em casa, normalmente, com a presença de uma parteira ou de um médico para ajudarem no parto. Contudo, 10 a 15% dos partos requerem ajuda especial. Por esta razão, a menos que os todos os serviços possam estar disponíveis em casa, os médicos recomendam, geralmente, às mães que estejam no hospital ou noutro serviço qualificado para o efeito nas horas que se seguem ao começo do trabalho de parto.

Segunda fase

A segunda fase do trabalho de parto dura, normalmente, cerca de 90 minutos. Durante esta fase, o cérvix abre o suficiente para o bébé começar a mexer-se para baixo em direcção ao canal vaginal (canal do parto). Nesta altura, se a mãe foi bem preparada, ela pode usar os seus músculos abdominais para ajudar a empurrar o bébé para fora. Esta segunda fase do trabalho de parto pode ser muitas vezes abreviada consideravelmente, fazendo com que a mãe dê à luz na posição vertical, por exemplo, usando uma cama ou quarto especialmente desenhado para incluir uma barra para nascimentos. Quando a mãe está em pé, a gravidade ajuda o bébé a mover-se para baixo em direcção ao canal vaginal. Embora a segunda fase do trabalho de parto, normalmente, leve cerca de 90 minutos, a média de tempo numa posição vertical é de apenas 30 minutos. No final da segunda fase do trabalho de parto, o bebé já nasceu.

Nascimento

Durante o nascimento, o feto humano é forçado através do canal vaginal sobre extrema pressão e é intermitentemente privado de oxigénio. Durante este tempo, o bébé segrega as hormonas adrenalina e noradrenalina, colectivamente classificadas como catecolaminas, a níveis que são mais altos que em qualquer outra altura ao longo da sua vida. A adrenalina ajuda a abrir os pulmões, a secar os brônquios e a alcançar a mudança de um ambiente líquido para um de ar. A noradrenalina, que é especialmente predominante, diminui os batimentos cardíacos, permitindo ao feto que aguente a privação relativamente prolongada de oxigénio. Os bébés que nascem de cesariana, de que falaremos brevemente, são trazidos para fora da mãe cirurgicamente e não passam pelo canal normal de parto (canal vaginal). Curiosamente, estes bébés muitas vezes têm problemas respiratórios. Uma razão para esses problemas pode ser porque o bébé não beneficiou do stress (stresse) habitual do nascimento!

Pergunta:Todos os bébés nascem saindo primeiro com a cabeça?

Cerca de 97% dos bébés nascem saindo primeiro a sua cabeça. O esqueleto do feto é suave e flexível, o que ajuda a cabeça a passar pelo canal vaginal. No entanto, 2,4% dos bébés nascem primeiro pelos pés; isto é chamado de nascimento falhado (breech birth). Durante um nascimento falhado, deve-se tomar um grande cuidado para evitar danos à cabeça do bébé, que é a parte do corpo do bébé mais difícil de passar através do canal vaginal. Uma ocorrência ainda mais rara é a apresentação do ombro, em primeiro lugar. Isto ocorre num (1) nascimento em 200. A apresentação do ombro é extremamente perigosa porque o bébé deve ser forçado pelos assistentes à posição de nascimento falhado. Esta posição pode romper o útero, o que pode causar a morte do bébé e grave hemorragia na mãe.

Outro problema grave que pode ocorrer durante o nascimento é a anóxia. A anóxia pode ocorrer se a placenta se desprende prematuramente, se o cordão umbilical está apertado ou estrangulado, se a cabeça do bébé é ferida ao ponto de ter uma hemorragia, ou se a mãe foi também fortemente sedada durante o trabalho de parto. Se há algum problema durante o parto, o bébé pode ser removido do útero por corte de cesariana. Aproximadamente, 23% de todos os partos nos Estados Unidos são feitos por cortes de cesariana. Neste procedimento, o abdómen da mãe é aberto cirurgicamente e o bébé é removido sem passar pelo canal vaginal. A incisão cirúrgica é então fechada, como seria também depois de qualquer outro procedimento cirúrgico.

Sempre que possível, os obstetras fazem incisões cirúrgicas especiais no útero para que uma mulher que tenha tido uma operação de cesariana possa mais tarde ter um parto vaginal. Com a velha técnica de cesariana (quando era feita uma incisão vertical), uma vez que a incisão era feita e a parede uterina enfraquecida, a cesariana era necessária também para futuros partos. Saliente-se, no entanto, que as mulheres que dão à luz vaginalmente pela primeira vez, devem esperar que o trabalho de parto dure tanto como um primeiro trabalho de parto normal, não importando quantos bébés possam ter tido antes por cesariana. De mais a mais, alguns obstetras recomendaram que as cesarianas não devem ser feitas rotineiramente se começar o nascimento falhado ou se começarem os problemas no trabalho de parto. Eles argumentam que os ascimentos falhados para bébés de pouco peso, especialmente se o obstetra é qualificado, não apresentam dificuldades e que o trabalho de parto anormal por si só não é causa suficiente para uma cesariana. No entanto, quando é necessária, a cesariana pode ser um salva-vidas para ambos (o bébé e a mãe).

Terceira fase

A seguir à saída do bebé, ocorre a terceira fase do trabalho de parto, durante a qual a placenta é expelida. A placenta e outros materiais expelidos são chamados de elementos depois do nascimento (the afterbirth).

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