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A Fecundação
A Fecundação

Escrito pelo Pedro Fifa 

 

Fertilizado por um espermatozóide, e isso é o início da gravidez.

A concepção ocorre geralmente nas trompas de falópio, e os espermatozóides podem movimentar-se desde a vagina até a extremidade das trompas em cinco minutos. As células que revestem a tuba uterina facilitam a fertilização e seu posterior desenvolvimento, pois durante o período fértil da mulher, a camada de muco do colo do útero se torna mais líquida, permitindo que os A concepção, fertilização ou fecundação acontece quando um óvulo é espermatozóides penetrem mais rapidamente.

O zigoto, nome que se dá ao óvulo fecundado que sofreu divisões celulares, desloca-se através da tuba uterina e chega ao útero em 3 a 5 dias.

Um óvulo é liberado de um dos ovários aproximadamente 14 dias antes do primeiro dia do período menstrual iniciar, a ovulação A acontece como parte do ciclo menstrual normal,  e é conduzido até a extremidade em forma de funil de uma das tubas uterinas. Se houver espermatozoides presentes a fertilização pode ocorrer  e o óvulo fecundado é transportado até o útero.

Na ausência de espermatozóide a fertilização não ocorre, e o óvulo degenera, sendo eliminado do útero juntamente com a menstruação.

Contudo, quando ele é penetrado por um espermatozóide, o óvulo é fertilizado e começa a crescer, tranformando-se em um embrião.

Em situações em que mais de um óvulo é liberado e fertilizado, ocorre uma gestação múltipla e neste caso, os gêmeos são fraternos, já os gêmeos idênticos são o resultado da separação de um único óvulo já fecundado em duas células independentes

O processo de ovulação só começa após a primeira menstruação a partir daí o corpo feminino está preparado para gerar novas vidas. E geralmente esse é o maior desejo de uma mulher, ser mãe.

A ovulação ocorre quando o óvulo amadurece dentro do ovário, após o amadurecimento é encaminhado para as trompas onde aguarda o encontro com os espermatozóides. Quando esse encontro ocorre chama-se de fecundação. Se realmente ocorrer a fecundação eles vão para o útero dando início gestação.

A ovulação varia de acordo com os dias de duração do ciclo menstrual de cada mulher. Ela ocorre mais ou menos dez dias após a menstruação ter acabado. E é durante este período que a mulher está fértil aumentando a possibilidade de ficar grávida.

Dica para ajudar você a descobrir se está no período fértil:
·Observe a maior umidade vaginal, quando o muco é mais espesso de consistência parecida à de clara de ovo é normalmente o quarto dia depois da ovulação.  normalmente o quarto dia depois da ovula

Para calcular seu período fértil conte 14 dias da data do início de seu último ciclo menstrual, e a partir daí conclua que você estará ovulando entre dois dias antes e dois dias depois desta data.

Para facilitar nos fazemos este cálculo para você:

 

Cálculo do Período fértil 

O primeiro dia do ciclo menstrual é o primeiro dia do aparecimento da menstruação.

Por volta do 14º dia contando a partir do primeiro dia de menstruação (Fase folicular), o folículo rompe-se e se dá a ovulação. O óvulo desce pelas trompas de Falópio, podendo ser fecundado pelos espermatozóides se estes se encontram na vagina.

Só um espermatozoide pode fecundar o óvulo, senão, este vai continuar a descer pelo canal vaginal.  Chama-se a esta fase, fase ovulatória.

Quando o folículo se rompeu e libertou o óvulo, deu-se  uma transformação fisiológica gerando-se uma massa amarela e sólida que se chama “corpo amarelo”.

É possível  saber qual é o seu período fértil mas precisa conhecer como são os seus ciclos menstruais. E no caso de não serem regulares uma forma de descobrir os seus dia mais férteis é  subtrair ao ciclo mais curto 18 dias e ao ciclo mais longo 11 dias. Observe o exemplo: se o seu ciclo mais curto for de 26 dias e o ciclo mais longo de 30 dias, então, 26 – 18 = 8 e, 30 – 11 = 19, quer dizer que os teus dias mais férteis são entre o oitavo e o décimo nono dias do ciclo.

No caso de um ciclo normalizado este tem uma duração de cerca de 28 dias, atingindo-se o pico de ovulação ao 14º.dia, entã deverá considerar como período de risco de gravidez entre o 11º. e o 17º dia.

A gravidez interrompe o ciclo menstrual, dado que os ovários interrompem a ovulação e portanto não existe ciclo ovárico.

Veja mais sobre este assunto

 

Período fértil

O primeiro dia do ciclo menstrual é o primeiro dia do aparecimento da menstruação.

Por volta do 14º dia contando a partir do primeiro dia de menstruação (Fase folicular), o folículo rompe-se e se dá a ovulação. O óvulo desce pelas trompas de Falópio, podendo ser fecundado pelos espermatozóides se estes se encontram na vagina.

Só um espermatozoide pode fecundar o óvulo, senão, este vai continuar a descer pelo canal vaginal.  Chama-se a esta fase, fase ovulatória.

Quando o folículo se rompeu e libertou o óvulo, deu-se  uma transformação fisiológica gerando-se uma massa amarela e sólida que se chama “corpo amarelo”.

É possível  saber qual é o seu período fértil mas precisa conhecer como são os seus ciclos menstruais. E no caso de não serem regulares uma forma de descobrir os seus dia mais férteis é  subtrair ao ciclo mais curto 18 dias e ao ciclo mais longo 11 dias. Observe o exemplo: se o seu ciclo mais curto for de 26 dias e o ciclo mais longo de 30 dias, então, 26 – 18 = 8 e, 30 – 11 = 19, quer dizer que os teus dias mais férteis são entre o oitavo e o décimo nono dias do ciclo.

No caso de um ciclo normalizado este tem uma duração de cerca de 28 dias, atingindo-se o pico de ovulação ao 14º.dia, entã deverá considerar como período de risco de gravidez entre o 11º. e o 17º dia.

A gravidez interrompe o ciclo menstrual, dado que os ovários interrompem a ovulação e portanto não existe ciclo ovárico.

Veja mais sobre este assunto

  • Nidação é o momento em que, na fase de blástula, o embrião fixa-se no endométrio.

    O óvulo feminino é fecundado pelo espermatozóide, após
    essa fase eles migram para o útero lá se fixando na pare
    de uterina. essa fixação dará origem a placenta e ao cordão
    umbilical. A fixação recebe o nome de nidação, caso ela não
    ocorra será impossível a evolução do embrião.
  • O óvulo feminino e fecundado pelo espermatozóide, após
    essa fase eles migram para o útero la se fixando na pare
    de uterina. essa fixação dará origem a placenta e ao cordão
    umbilical. A fixação recebe o nome de nidação, caso ela não
    ocorra será impossível a evolução do embrião.
    Justempo
    • 5 meses atrás

 

  • Após a fecundação nas trompas, o óvulo fecundado (ovo) inicia um deslocamento lento para chegar até o útero. Chegando ao útero ele precisa se fixar ao útero para que a gravidez possa evoluir, esse processo de fixação chama-se nidação.

    Como esse processo de deslocamento das trompas ao útero pode levar entre 7 a 15 dias, então a nidação ocorre entre 7 a 15 dias após a fecundação. E só após a nidação, que o corpo inicia a produção do HCG (Hormônio Coriônico Gonadotrófico), por isso é tão importante aguardar
    o atraso para fazer um teste de gravidez, pois antes disso o exame pode não marcar. Ou seja, não existe falso negativo e sim
    um teste/exame feito muito cedo.

    Nesse período em que o óvulo se desloca ao útero, vai acontecendo a divisão celular, essa fase é chamda de mórula. E é nessa fase que o ovo fica mais vulnerável, pois os o sistema imunológico da mãe pode considerá-lo um corpo estranho e acabar atacando-o e o expulsando espontaneamente do corpo. Isso tb pode ocorrer
    porque o organismo verifica que houve algum problema no processo de divisão
    celular, fazendo uma seleção natural, evitando que umá gestação com problemas continue.

    Pesquisas indicam que de cada 3 óvulos fecundados, apenas um consegue chegar ao útero da mãe. Aí mais um motivo para muitas vezes se demorar a conseguir engravidar.

    O endométrio é parte importante para que ocorra a nidação, pois ele precisa ser proliferativo, ter um espessura entre 7 e 15mm e ter 3 camadas, pois só assim a nidação acontece de forma segura para o desenvolvimento da gestação.

    A nidação pode ser visível ou não, podem ocorrer cólicas leves, pequenos sangramentos em sangue escuro ou bem claro, ou mesmo um pequeno corrimento caramelo. Pois nesse processo podem ocorrer pequenas descamações do endométrio.

    Por algum problema, o ovo pode acabar se aderindo a parede da trompa, o que produz uma gestação tubária.

    Com a nidação que pode-se considerar tecnicamente o início da gravidez e a partir dela que inicia-se a formação da placenta.

 

Nidação: é o momento em que ocorre a segunda fase do desenvolvimento do embrião ,onde o mesmo fixa-se no endométrio.
( mucosa que reveste a parede uterina). O que vai envolver o futuro bebê e criar em outra fase .
Em todas as mulheres ocorre a nidação. Ocorre por volta da quinta semana após a concepção e nada mais é que a passagem do embrião da Tuba Uterina para o útero onde ele irá se desenvolver.

 

O parto (também chamado nascimento) é a saída do feto do útero materno. Pode ser visto como o oposto da morte, dado que é o início da vida de um indivíduo fora do útero. A idade de um indivíduo é definida em relação a este acontecimento na maior parte das culturas.

Introdução

A ciência médica do nascimento é a obstetrícia e o médico especializado no atendimento ao parto é o obstetra, sendo que em Portugal a especialidade médica que integra essa sub-especialidade é a "Ginecologia e Obstetrícia". Entretanto, existem outros profissionais habilitados na assistência ao parto normal, obstetriz e a/o enfermeira(o) obstetra.

Primeiro período do parto - período de dilatação

Um parto humano típico começa com o início da primeira fase do parto: contracções do útero, inicialmente com freqüência de 2 a 3 em cada 10 minutos e com duração aproximada de 40 segundos. Ocasionalmente, o parto é precedido da ruptura do saco amniótico, também chamado de "ruptura das águas" ou "amniorrexe" (quando o amnion e córion se rompem). As contracções aceleram até que ocorram com freqüência de 5 a cada 10 minutos e duração clínica de 70 segundos, quando se aproxima a expulsão do feto. Na expulsão, somam-se as contrações uterinas aos esforços expulsivos voluntários da mãe (puxos). No início do trabalho de parto, a dilatação do colo uterino é de 2 a 3 centímetros nas primíparas e 3 a 4 centímetros nas multíparas. Cada contracção dilata a cervix (colo uterino) até que ela atinge 10 centímetros (4") de diâmetro.

A duração do trabalho de parto varia imensamente mas em média dura cerca de 13 horas (para mulheres parindo pela primeira vez - primíparas) ou em torno de 8 horas em mulheres que já pariram anteriormente.

Segunda fase do parto - período expulsivo

 

Parto em casa

A segunda fase do parto inicia com a cervix completamente dilatada (10 cm) e termina com a expulsão fetal. Uma nova força começa a atuar, a contração da musculatura do diafragma e da parede abdominal que associados as contrações comprimem o útero de cima para baixo e da frente para trás e assim o bebê é expelido. O bebé usualmente nasce (apresentação fetal) de cabeça, a chamada apresentação cefálica. Em alguns casos ocorre a apresentação dos pés ou nádegas primeiro (apresentação pélvica). Com pessoal devidamente treinado, mesmo bebés nessa apresentação ("breech") podem nascer através da vagina.

  • 95% nascem com apresentação cefálica
  • 4% nascem com apresentação pélvica
  • 1% nascem com apresentação transversa

Existem vários tipos de posições invertidas de nascimento, sendo a mais comum aquela em que as nádegas do bebê saem primeiro, e as pernas estão dobradas sobre o corpo do bebê com os joelhos curvados e pés perto das nádegas. Outras disposição consistem quando o bebê tem suas pernas estendidas e direção das orelhas, ou mais incomum quando uma ou as duas pernas estão estendidas, sendo o pé(s) primeiro apresentados ao nascer. Uma outra disposição, rara, é quando o bebê encontra-se numa posição transversal, isto é, disposto de lado no útero, e sendo a mão ou o cotovelo o primeiro a entrar no canal de parto. Neste caso, o nascimento "natural" (vaginal) não deve ser empreendido, a menos em raríssimos casos em que se pode empurar o braço do bebê de volta, e fazê-lo voltar à posição apropriada.

Imediatamente após o parto a criança passa por extensas modificações fisiológicas à medida que se habitua à sua respiração independente. Várias estruturas cardíacas começam a regredir imediatamente após o parto, como o ductus arteriosus e o foramen ovale.

O estado médico da criança é avaliado através da escala de Apgar, baseada em cinco parâmetros. Quanto maior o valor melhor está a criança.

Terceira fase - Terceiro período, secundamento ou dequitadura

A terceira fase do parto compreende ao desprendimento, descida e expulsão da placenta e membranas. Ocorre entre 5 a 10 minutos após termino do período expulsivo. Ocorre pelas contrações uterinas que diminuem o volume do útero e consequentemente aumentam a espessura da parede muscular, com esta redução a placenta se descola pois não possui elasticidade. Assim ocorre a infiltração de sangue entre a placenta e a decídua basal remanescente originando hematoma retroplacentário. As membranas fetais permanecem no local ate que a placenta se desprenda por completo, ai destaca-se da parede uterino e se dirige a porção superior da vagina (é expulsa atraves de contrações ou por meio manuais ou esforços da mae de empurrar para baixo se não estiver sob efeito anestésico).

A dequitação efetua-se através de dois mecanismos:

  • Central ou Baudelocque - Schultze: 75% dos casos: placenta se torna invertida sobre si e a superficie fetal brilhante aparece primeiro na saida vaginal com sangramento somente após a expulsão.
  • Marginal ou de Ducan: 25% dos casos: placenta desce lateralmente e se apresenta na saída vaginal com a superficie materna encrespada, acompanhada de discreto mas contínua sangramento.

Quarta fase - período de Greenberg

O período de Greenberg imediato corresponde à primeira hora depois da saída da placenta. É de fundamental importância nos processos hemostáticos (impedir o sangramento excessivo). Durante esse período há a possibilidade maior de ocorrerem grandes hemorragias. Os mecanismos que coibem o sangramento do pós-parto são:

  • Miotamponamento: inicia-se imediatamente depois da saída da placenta e consiste na contração potente da musculatura uterina, tamponando a saída dos vasos sanguíneos que irrigavam a placenta. Se este mecanismo não ocorrer de forma adequada, há a chamada "hipotonia uterina", que pode resultar em sangramentos excessivos e coloca a vida da mulher em risco.
  • Trombotamponamento: depende da formação de pequenos coágulos (trombos) que obliteram vasos uteroplacentários.

Após 1ª hora o útero apresenta-se em condições normais, firmemente contraído completando assim o mecanismo de hemostasia.

Vantagens do parto Normal

A recuperação é rápida Não há dor pós-parto. A rápida recuperação deixa a mãe mais tranqüila, o que favorece a lactação A alta é mais rápida, o que possibilita à mãe retomar seus afazeres prontamente A cada parto normal, o trabalho de parto é mais fácil do que no anterior Se a mulher vir a sofrer de mioma (patologia comum do útero), na eventual necessidade de uma operação, esta será mais fácil O relaxamento da musculatura pélvica não altera em nada o desempenho sexual

Parto Normal

Indicações

Três fatores devem ser levados em consideração para determinar a possibilidade ou não do parto normal: • Bacia (quadril) ou também chamada trajeto do parto, • Força das contrações uterinas e o próprio feto. • Caso não haja nenhuma intercorrência na gestação, pré-parto e trabalho de parto. • Se estes fatores forem bem proporcionados, a probabilidade de parto normal é grande.

Vantagens do parto Normal

• A recuperação é rápida • Não há dor pós-parto • A rápida recuperação deixa a mãe mais tranqüila, o que favorece a lactação A alta é mais rápida, o que possibilita à mãe retomar seus afazeres prontamente • A cada parto normal, o trabalho de parto é mais fácil do que no anterior • Se a mulher vir a sofrer de mioma (patologia comum do útero), na eventual necessidade de uma operação, esta será mais fácil • O relaxamento da musculatura pélvica não altera em nada o desempenho sexual

Desvantagens do parto Normal

• Danos à pelve; • Danos a uretra e ânus; • Predisposição a problemas como bexiga caída, • Incontinência urinária e fecal; • Dor no períneo.

Riscos do parto Normal • Risco de ruptura uterina durante o trabalho de parto caso tenha sido submetida a um parto cesariano ; • Mortalidade materna; • Mortalidade neonatal; • Prolapso anal; • Topoalgia pereneal. Vantagens do parto Cesário

• O parto é menos demorado; • Preservação do aparelho genital; • Mãe pode decidir quando será o parto • É realizada no mesmo dia da internação • A mulher não sente dores do parto,ou se entrar em trabalho de parto,não sente por muito tempo; • A gestante tem certeza de que o médico que a acompanhou estará disponível para fazer o parto.

Desvantagens do parto Cesário • Recuperação lenta; • Os pontos não caem sozinhos; • Na recuperação a mulher sente dores, ao rir, chorar, ficar de pé, espirrar, ao se movimentar,medo ao evacuar(pontos se abrirem) • A mãe não participa ativamente do parto • Atraso na lactação • Dobro na permanência hospitalar • Há mais dor após o parto devido á incisão (corte) na barriga e á manipulação do médico; • Após a segunda cesárea, a cirurgia se torna de maior risco e mais difícil. • O útero fica com uma cicatriz em seu músculo, que é sempre um ponto mais frágil. Se você entrar em trabalho de parto após duas cesáreas, seu risco de romper o útero neste local da cicatriz é maior. A rotura uterina pode provocar morte do bebê e da mãe se não for atendido com urgência. • O pulmão do bebê não é tão comprimido durante a cesárea e ele têm maior risco de ter desconforto para respirar após o parto. Por isso, o pediatra aspira as vias aéreas de todo bebê nascido de cesárea. Esse desconforto geralmente passa logo, melhorando quando o pulmão reabsorve todo o líquido. • A mulher deve ficar sem pegar peso e fazer esforço físico nem ginástica por pelo menos 2 meses após a cirurgia; • A cada cesariana, o trabalho de parto é mais complicado do que no anterior; • A operação do mioma, neste caso, se complica devido às aderências e às cirurgias anteriores; • Qualquer operação cirúrgica pode trazer complicações à saúde, o que pode prejudicar a disposição sexual; • Interfere com o estabelecimento do vínculo e com a instalação da amamentação.

Parto Cesáreo

Riscos • A probabilidade de haver uma hemorragia é 10 vezes maior do que em um parto normal; • O risco de morte da mãe chega a ser 16 vezes maior; • A possibilidade de desenvolvimento de infecção puerperal ou pós-parto é 30 a 40 vezes maior; • Problemas com a incisão cirúrgica e anemia; • Provável necessidade de outra cesárea para qualquer parto subseqüente; • Riscos da anestesia; • Maior morbidade materna (sete a vinte vezes); • Aumento na incidência de problemas respiratórios no RN; • Aumento da mortalidade neonatal; • Risco de ruptura uterina durante o trabalho de parto caso esteja submetida a um parto cesáreo; • Risco para desencadeamento de trombose em membros inferiores.

Após o nascimento

Normalmente logo após o nascimento, os pais dão um nome à criança. Podem escolher de dois conjuntos de nomes; um se for um menino, e outro se for uma menina.

É costume as pessoas visitarem e trazerem uma prenda para a criança.

Muitas culturas prevêem ritos de iniciação para os recém-nascidos, tais como circuncisão ou batismo, entre outros.

Variações

Quando o saco amniótico não rompeu durante o trabalho de parto ou fase expulsiva, a criança pode nascer com as membranas intactas. Esta membrana pode ser facilmente removida por quem estiver a auxiliar o parto. Na era medieval esta membrana era considerada sinal de boa sorte, e em algumas culturas como sinal de proteção contra afogamento. Em alguns países, era impressa em papel e deixada como recordação para a criança. Com o advento das modernas técnicas obstétricas interventivas, a ruptura artificial das membranas durante o período de dilatação do parto tornou-se comum e é hoje raro (no Ocidente) ocorrerem nascimentos com as membranas intactas. No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselha não se romper artificialmente as membranas durante o parto. Aguarda-se a ruptura espontânea. Se não ocorrer até a expulsão do feto, estará indicada a sua ruptura artificial.

Controle da dor

Devido ao tamanho relativamente grande do crânio humano e à forma da pélvis humana, o parto é mais difícil e doloroso do que no caso dos outros mamíferos. Existem vários métodos para aliviar as dores do parto, entre os quais se incluem a preparação psicológica, apoio emocional, analgesia epidural, protóxido de azoto, opióides, e métodos de estímulo ao parto natural tais como o método de Lamaze. Cada método tem as suas vantagens tal como desvantagens.

Complicações

Ocasionalmente surgem complicações durante o trabalho de parto; usualmente, requerem manejo por parte do médico de obstetra.

"Não progressão do trabalho de parto" (longo tempo de contrações na fase ativa do trabalho de parto sem dilatação satisfatória do colo uterino) geralmente é tratada com correção de dinâmica via gel de prostaglandina ou preparação intravenosade ocitocina sintética. Estando mãe e bebê em boas condições pode-se aguardar, porém em situações adversas (ou caso as intervenções não funcionem) uma cesariana pode ser necessária.

Sofrimento fetal é definido por um padrão não tranquilizador da frequência cardíaca fetal intraparto. A bradicardia - como é chamada - isoladamente não constitui sofrimento fetal, outros fatores como a acidez sanguínea podem ser avaliadas antes de optar por uma intervenção.

Não progressão da expulsão (a cabeça, ou parte que se apresente primeiro, não é expulsa apesar das contrações): isto pode determinar intervenções como mudança de posição materna, manobras, versões internas, extração a vácuo, extração a fórceps e em último caso cesariana.

No passado e hoje as causas de morbidade e mortalidade materna são basicamente as mesmas: hemorragia, hipertensão e infecção, e não estão relacionaas à via de parto e sim à sua condução.

Hemorragia durante ou após o nascimento é potencialmente fatal em lugares sem acesso a um alto nível de cuidado de emergência. Severas perdas de sangue podem causar choque hipovolêmico, isto é, perfusão insuficiente dos órgãos vitais e que pode levar à morte se não for imediatamente tratada por estancamento da hemorragia e transfusão sanguínea.Hipopituitarismo depois de uma choque hipovolémico denomina-se Síndrome de Sheehan.

No parto normal não necessariamente a episiotomia é necessária. Estima-se que se a mulher estiver em posição favorável e a saída do pólo cefálico se der de maneira suave o períneo mantenha-se íntegro - sem lacerações - em aproximadamente 50% dos nascimentos. Lacerações de 1% grau são mais comuns e não requerem sutura. As lacerações de 2% e 3% graus são raras e requerem sutura e maiores cuidados.

A episiotomia rotineira tem sido estudada e abolida; por se tratar de uma laceração de segundo grau (compromete músculo e musoca) tem vindo a ser considerado perigosa, e seu uso não está associado a proteção da bexiga e assoalho pélvico.

 

Mecanismo do Parto

 

Modelo de pélvis usada no início do século XX para ensino dos procedimentos necessários na hora do parto. Museu de História da Medicina, Porto Alegre RS

Sob o ponto de vista mecânico, são quatro os elementos básicos para o estudo do parto:

  • trajeto: a bacia
  • objeto: o feto
  • motor: as contrações uterinas e a prensa abdominal
  • mecanismo: o conjunto de movimentos passivos desempenhado pelo feto para que possa nascer

Os movimentos próprios do mecanismo de parto concorrem para que haja adaptação aos pontos mais estreitos do canal do parto e às diferenças de forma do canal, mediante redução e acomodação dos diâmetros fetais aos pélvicos. A finalidade primordial é colocar os menores diâmetros do feto em concordância com os menores diâmetros da pelve.

Principais tempos do mecanismo de parto na apresentação cefálica fletida

Tempo principal (tempo acessório)

  • Insinuação ou encaixe (flexão)
  • Descida ou progressão (rotação interna)
  • Desprendimento (deflexão)
  • Restituição ou rotação externa (desprendimento dos ombros)

A insinuação é a passagem da maior circunferência da apresentação pelos limites do estreito superior da bacia. O movimento complementar ou acessório, que permite a redução dos diâmetros da apresentação, é a flexão (na apresentação cefálica fletida) ou a deflexão (na apresentação cefálica defletida de face). Diz-se que a apresentação cefálica fletida está insinuada quando o ponto de maior declive da apresentação (o vértex) atinge o nível das espinhas ciáticas. O feto está, portanto, no plano 0 de DeLee. Na apresentação cefálica fletida, a insinuação ocorre geralmente na variedade de posição occípito-ilíaca-esquerda-anterior (para alguns, em occípito-ilíaca-esquerda-transversa).

Ocorrem também movimentos de inclinação lateral da apresentação, que se denominam assinclitismo. É anterior, quando a sutura sagital está mais próxima do sacro que do pube, sendo que o parietal anterior entrou primeiro no canal do parto (obliqüidade de Nägele). O assinclitismo é posterior quando a sutura sagital está mais próxima do pube que do sacro (obliqüidade de Litzman). Se for transitório, o assinclitismo é considerado como acomodação da apresentação. Se for definitivo, demonstra distocia. A ausência de flexão lateral, mantendo-se a sutura sagital equidistante do sacro e do pube, condiciona o sinclitismo.

A descida é continuação da insinuação, é a “insinuação mais profunda”, em virtude da qual a cabeça penetra e enche a escavação. Seu movimento acessório é a rotação interna, quando na maior parte das vezes o feto roda para colocar o occipital sob a sínfise púbica, mesmo quando tenha se insinuado em variedades de posição posteriores. Assim sendo, por exemplo, se houver insinuação na variedade de posição occípito-ilíaca esquerda anterior, a cabeça sofrerá rotação de 45 graus desprendendo-se em occípito-púbica. Se a insinuação se der na variedade de posição occípito-ilíaca direita posterior, a cabeça sofrerá rotação de 135 graus desprendendo-se em occípito-púbica. É assim com cada variedade de posição em que se insinuar: o desprendimento se dará preferencialmente na variedade de posição occípito-púbica. Simultaneamente com a rotação interna da cabeça e sua progressão no canal do parto, ocorre a penetração das espáduas através do estreito superior da bacia.

A descida e o desprendimento dependem de 4 forças:

  • Pressão pelo líquido amniótico;
  • Pressão exercida pela contração útero sobre o feto;
  • Força de contração do diafragma materno e dos músculos abdominais (importante na expulsão);
  • Extensão e alinhamento do corpo do feto;

O terceiro tempo é o desprendimento, cujo movimento acessório é a deflexão na apresentação cefálica fletida. São movimentos inversos aos da insinuação.

Uma exteriorizada, a cabeça realiza um movimento voltando o occipital para o lado onde se encontrava na insinuação. Este movimento é simultâneo com a rotação interna das espáduas. É denominado de restituição ou rotação externa. Pode ocorrer também a continuação do movimento turbinal até o completo desprendimento do corpo, com rotação externa da cabeça para o lado oposto em que se encontrava quando da insinuação. Esse movimento posiciona os ombros alinhados com o diâmetro ântero-posterior da pelve materna.

O desprendimento das espáduas ocorre com a anterior saindo em primeiro lugar. Para o desprendimento da posterior, o tronco sofre movimento de flexão lateral. O resto do corpo do feto geralmente não oferece dificuldades para se liberar.

Em 96% dos casos aproximadamente o parto ocorre em apresentação cefálica fletida (de vértice ou de occiput), que é a menos sujeita a perturbações do mecanismo, sendo considerada a mais favorável.

Aspectos sociais

Nos tempos modernos, a participação do pai durante o trabalho de parto é a norma nos países ocidentais. Contudo, antes da década de 1960, na maioria das culturas o pai estava proibido de entrar na área reservada ao parto, bem como outros homens com a excepção do médico.

A excepção a esta regra eram os Poleshuks de Polesie. Nesta cultura a esposa paria sentada sobre os joelhos do marido.

Muitas vezes as famílias vêem a placenta como uma parte especial do parto, já que foi o suporte vital da criança durante muitos meses. Muitos pais gostam de ver e tocar este misterioso (para eles) órgão. Em algumas culturas, existe o costume de fazer um buraco e plantar nele uma árvore bem como a placenta no primeiro aniversário da criança — em algumas populações, a placenta é ingerida cerimonialmente pela família do recém-nascido.

Parto na água

No Brasil, este tipo de parto ganhou repercussão nos anos 70, através do programa Global, Fantástico, onde a Dra. Maria Celia del Valle, mostrava os procedimentos de tal modalidade.[1] O parto na água, caracteriza-se pelo nascimento da criança dentro da água. Mantém-se a temperatura desta em torno de 37°C. Este tipo de parto pode ser acompanhado pelo pai e faz com que a criança e mãe fiquem mais tranquilas, fazendo o parto fluir com maior facilidade.[2]

O parto na água pode acontecer em uma banheira de hidromassagem ou mesmo em uma banheira inflável, seja em ambiente hospitalar ou em domicílio.

O parto na ágiua pode ocorrer pelo SUS em locais como o Centro de Parto Normal David Capistrano em Belo Horizonte, que funciona anexo ao hospital Sofia Feldman, a casa de parto de Realengo, no Rio de Janeiro, e a Casa de Parto de Sapopemba, em São Paulo.

No final da primeira semana após a fecundação, inicia-se o processo implantação da massa de células formada a partir do zigoto na parede uterina, processo chamado de nidação.

A nidação se completa ao final da 4ª semana de gestação (contados a partir da data da última menstruação). Neste período, ocorre o primeiro passo para o desenvolvimento da placenta. A placenta conterá tecidos maternos e fetais (é um órgão misto) e será responsável pelas trocas entre a mãe e o bebê.

No início da quarta semana de gestação, todos os arranjos para as trocas definitivas entre a mãe e seu bebê já estão sendo desenvolvidos. A circulação placentária estará estabelecida entre 8 e 12 semanas de gestação. A placenta será considerada complemente formada a partir do início do 5º mês de gestação.

Durante as primeiras semanas de gestação, em cerca de 25% das gestações ocorre sangramento transvaginal, provavelmente decorrente da implantação do concepto na parede uterina (nidação e formação da placenta).

A presença de sangramento transvaginal de pequena intensidade, por vezes associado à cólica, com colo uterino fechado ao exame físico, caracteriza quadro de ameaça de abortamento. Em torno de 50% das pacientes com esse quadro evoluirão para o abortamento, enquanto os outros 50% terão uma evolução normal na gestação. O repouso é fundamental nesses casos.

Qualquer sangramento transvaginal na gestação deve ser comunicado ao obstetra de forma que o mesmo possa avaliar através do exame físico da paciente e da solicitação de exames complementares pertinentes o diagnóstico e o prognóstico da gestação, orientando o casal quanto às condutas e cuidados a serem tomados.

 

No final da primeira semana após a fecundação, inicia-se o processo implantação da massa de células formada (agora chamada de blastocisto) na parede uterina, processo chamado de nidação. A implantação se completa ao término da segunda semana após a fecundação. Não é incomum que durante este período a gestante apresente discreta perda sanguínea transvaginal. Isto é chamado de sangramento de nidação (fixação do ovo ao útero!).

 

 

 

 

 

 

 

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